MARINA ANDREATA

Como podem ser e como são de fato as construções verticais das cidades brasileiras?

O questionamento é importante, uma vez que visualizamos diariamente edifícios muito similares entre si. Não existe outra maneira de projetar? O usual é realmente o mais pensado e o melhor para as diversas necessidades que os indíviduos possuem?

Esse projeto foi pensado para esses questionamentos.

Foram 7 os principais pontos a serem abordados nessa proposta, sendo esses:

- Densidade:

Conseguir uma quantidade de habitações satisfatória para o local onde o edifício será inserido (centro da cidade);

- Diversidade:

Pensar em como os indivíduos são diferentes, sendo suas necessidades também diferentes;

- Articulação:

Abordar articulações fugindo do usual, ou seja, englobar diversas formas, verticais e horizontais;

- Solos aéreos:

Surgir com soluções de espaços livres e verdes na edifição, pois é visível a carência de áreas verdes nas cidades;

- Paisagem:

Pensar tanto em como a cidade vê o edifício, e como o edifício vê a cidade;

- Indeterminação funcional:

Sugerir espaços diversos e que permitam diferentes usos;

- Crescimento:

Ter em mente que as situações são voláteis e, portanto, é importante prever um possível crescimento.

Tendo todos esses pontos em mente, surgiu a proposta desse edifício.

Duas torres, interligadas entre si, mas que permitem esse respiro, em uma região tão ocupada.

Solo livre, de uso público, gerando espaços de qualidade para a população. O movimento de transeuntes na região gera segurança.

Apartamentos, em sua maioria duplex, que eliminam espaços para corredores e geram articulações diferenciadas.

Modulação e estrutura que permitem várias disposições e usos.

Existência de varandas com pés direitos duplos, de forma a permitir diferentes experiências visuais, bem como a existência de vegetação de um porte maior.

DIAGRAMA DE VOLUMETRIA

PRÉDIO EXTRUDADO

DIAGRAMA DE VARIAÇÕES

PLANTA TÉRREO

PLANTAS SUGERIDAS (PAVIMENTO INFERIOR E PAVIMENTO SUPERIOR)

CORTE